“Sacrifícios de ofertas de paz eram devidos por mim; neste dia eu paguei meus votos.” (Provérbios, 7:14)
O nome da oferta de paz, 'korban sh'lamim', vem da palavra hebraica 'shalom', paz. Segundo os sábios, é assim chamado porque simboliza paz e unidade, pois é a única oferta que foi dividida entre o altar, o sacerdote e o dono do sacrifício. Não é por acaso que também é a única oferta que não se restringe ao templo, mas que pode ser comida em qualquer lugar da cidade de Jerusalém. O nome hebraico de Jerusalém, 'Yerushalayim', também tem a palavra 'shalom' na raiz e é conhecido como 'ir shel shalom', cidade da paz. Jerusalém deve ser a fonte de toda a paz na terra. O rei Davi exorta “Ore pela paz de Jerusalém” (Salmos, 122:6), pois quando Jerusalém é confrontada com conflitos, o mundo inteiro sofre; no entanto, quando Jerusalém está em paz, o mundo inteiro desfruta de serenidade. Além disso, ao longo da história e até hoje, muitas pessoas vêm a Jerusalém para encontrar sua própria paz interior.
“Louvem o nome do Senhor, porque somente o seu nome é exaltado; Sua glória está acima da terra e do céu.” (Salmos, 148:13)
O Salmo 148 pode ser dividido em duas partes. A primeira metade fala de Deus sendo louvado nas esferas celestes; a segunda metade fala de louvor humano a Deus. Embora ambos pareçam louvá-Lo da mesma maneira, "louvem o nome do Senhor" (versos 5 e 13), os louvores são realmente muito diferentes. Os anjos louvam a Deus "porque Ele ordenou, e eles foram criados". Eles são programados roboticamente para cantar os louvores a Deus. Os humanos, por outro lado, O louvam porque vêem a beleza da criação, entendem a compaixão de Deus e escolhem cantar Seus louvores voluntariamente. Todos somos receptores do amor de Deus e da Sua graça. É nosso dever reconhecer o que Ele nos dá e cantar Seus louvores.