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Quem foi de fato Rambam? O que a história "oculta" a respeito de sua vida?


Moshé ben Maimon ben Ovayd. Também conhecido pelo acrônimo Rambam. Foi um dos grandes sábios do judaísmo ortodoxo – não apenas do judaísmo de sua época, mas, de todas as linhas judaicas até aos dias de hoje. E ”Venerado” e comparado próximo a Moshê rabeinu.


Autor de várias instruções, as quais, em suas variadas citações, são muito usadas dentro do judaísmo por inúmeros Rabinos. Mas, quem foi o Rambam “oculto” na história judaica?


Rambam nasceu em 30 de marco de 1138, na cidade de Códova. E morreu em 13 de dezembro de 1204, no Cairo, Egito. Foi sepultado em Tiberiades.


Era um judeu Sefaradita, Rabino, Escritor, Médico, Filósofo, Astrônomo e praticante da Qabbaláh. Rambam foi também um Talmid do Talmud. Em questões mishnaicas, questões alakhicas e em questões místicas.

Maimônides foi a figura central intelectual pós judaísmo medieval e hoje é à 2ª autoridade no que diz respeito à Lei dada a Moshê, no Sinai.


👉 O que muitos não sabem é que, Rambam, era rejeitado pela maioria dos líderes judaico da sua época, pois não era aceito o seu comportamento intradicional, quanto as suas fontes de pesquisas.


מורה שאול

 
 
 

Por Miguel de Unamuno (1864-1936)*


Lengua español, Ladinada,

con que lloro, Sión,

y a ti, España, la posada,

nido de consolación:

te apechugaré sin miedo

dulce lengua sefardí,

la que manaba en Toledo,

cuna de Juda Leví,

lengua de tierno romance

con que Roma nos guió

a valernos en el trance

que el cautiverio nos dio,

para mis resecos labios

eres leche e hidromiel,

que en ti mamaron los sabios

de nuestro nuevo Israel


*El poema pertenece al “Cancionero. Diario Poético”, de Miguel de Unamuno, integrado por cerca de mil ochocientas breves poesías, que el poeta y pensador español escribió entre 1921 y 1936, año de su muerte, libro que fue publicado en forma póstuma, en 1953, por la Editorial Losada de Buenos Aires, Argentina, al cuidado del escritor Federico de Onís.

 
 
 

𝗩𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗮𝗰𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿 𝗹𝘂𝘇𝗲𝘀 𝗻𝗮 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗲 𝟬𝟵 𝗱𝗲 Novembro

𝒑𝒐𝒓 𝑴𝒂𝒓𝒄𝒐𝒔 𝑳 𝑺𝒖𝒔𝒔𝒌𝒊𝒏𝒅


O racismo, no início, escolhe vítimas. Uma vez instalado ele amplia e persegue cada vez mais gente, mais grupos étnicos, sociais, raciais ou religiosos.


Na noite de 09/11/1938, na Alemanha Nazista, ocorreu a chamada Noite dos Cristais ou Kristallnacht. Era o início do processo de matança indiscriminada - começando com os Judeus. Milhões de cacos de vidros estilhaçados, brilhando à luz da noite, deram o nome a esta matança e destruição. 1340 Sinagogas foram destruídas e queimadas, todas as escolas Judaicas, os hospitais, 7.500 lojas pertencentes a Judeus foram saqueadas e queimadas, 30.000 Judeus enviados a campos de concentração. 638 Judeus se suicidaram para evitar a morte por marretadas, esfaqueamrnto e outras formas violentas.


As vítimas daquela noite foram os Judeus mas a matança, a segregação e as humilhações tomaram corpo contra outros grupos. Os próximos foram os ciganos - 85% deles foram mortos na Alemanha. Seguiu-se com a esterilização forçada dos homens e mulheres negros para acabar com a raça negra. Tendo acostumado a população a ver as atrocidades como algo comum, passaram a matar os bebês com deficiência mental e mais tarde os deficientes adultos. Veio então a esterilização obrigatória de quem tivesse doenças hereditárias, de quem fosse mudo ou surdo e a prisão em campos de concentração e extermínio das Testemunhas de Jeová, dos pacifistas e finalmente dos chamados “seres anti-sociais” - prostitutas, alcoólicos, homossexuais e pedintes.


O que começa com os Judeus nunca acaba só com Judeus. Há muito pouco tempo tivemos matanças em Sinagogas de Jerusalém, Hamburgo, Halle, Pittsburgh, Bruxelas, Mumbai, Copenhagen. Mais recentemente, repetindo a expansão de ódio, o terror saiu do mundo Judaico e tivemos os ataques a igrejas em Christchurch (Nova Zelândia), em Kaduna (Nigéria), na Indonésia, no Iraque, em Londres, Estrasburgo e nas últimas semanas em Nice e Lyon. Ataques contra Cristãos também ocorreram em feiras de natal em Berlim e Nice e em Viena. Islamistas Sunitas sofrem com ataques de Xiitas a mesquitas no Irã, na Síria e no Iraque com milhares de mortes enquanto Xiitas viram suas mesquitas destruídas com muitos mortos em Bagdá, no Paquistão e na Arábia Saudita. A intolerância grasa mundo aforados.


Em 9 de novembro de 2020, a Marcha da Vida nos conclama a marcar a Kristallnacht com uma mensagem de unidade e de esperança através de uma campanha única a nível internacional intitulada “Let There Be Light” (Que Haja Luz)", numa demonstração contra o racismo e a discriminação.


𝑬𝒔𝒕𝒆 é 𝒖𝒎 𝒄𝒉𝒂𝒎𝒂𝒏𝒅𝒐 à𝒔 𝒇𝒂𝒎í𝒍𝒊𝒂𝒔, 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒍𝒂𝒔, 𝒊𝒏𝒔𝒕𝒊𝒕𝒖𝒊çõ𝒆𝒔 𝒆 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒖𝒍𝒕𝒐 𝒂𝒐 𝒓𝒆𝒅𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒎𝒂𝒏𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒔 𝒍𝒖𝒛𝒆𝒔 𝒂𝒄𝒆𝒔𝒂𝒔 𝒏𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆 9 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐, 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒖𝒎 𝒔í𝒎𝒃𝒐𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒅𝒂𝒓𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒐𝒎𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒎ú𝒕𝒖𝒐 𝒏𝒂 𝒍𝒖𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 𝒐 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒔𝒔𝒆𝒎𝒊𝒕𝒊𝒔𝒎𝒐, 𝒐 𝒓𝒂𝒄𝒊𝒔𝒎𝒐, 𝒐 ó𝒅𝒊𝒐 𝒆 𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒐𝒍𝒆𝒓â𝒏𝒄𝒊𝒂.


Repito: Este é um chamando às famílias, escolas, instituições e locais de culto ao redor do mundo a manter as luzes acesas na noite de 9 de novembro, como um símbolo de solidariedade e compromisso mútuo na luta contra o antissemitismo, o racismo, o ódio e a intolerância.


Estão todos convidados a escrever suas mensagens de esperança com suas próprias palavras na página da internet: www.motl.org/let-there-be-light.


É fundamental que lugares de importância espiritual e religiosa ao redor do mundo mantenham suas luzes acesas nesta noite.


A cidade de Jerusalém confirma que mensagens pessoais e orações recebidas serão projetadas nas muralhas que circundam a Cidade Velha.


Vamos todos iluminar o mundo contra a obscuridade e o ódio, unindo-nos a esta iniciativa e compartilhando esta mensagem com a família, a comunidade, a, escola, o local de culto e os amigos.


Lembrando que a luz é o antídoto da, escuridão e que o racismo é a forma mais escura do comportamento humano.

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O autor é ativista comunitário, palestrante e Guia de Turismo em Israel

 
 
 
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