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Bienal do livro judaico


Origens do judaísmo e dos cristãos-novos no Brasil foram temas da Bienal do Livro Judaico de BH, ocorrida em agosto de 2019.


''Mais de 500 anos se passaram do descobrimento do Brasil e mais dois séculos depois do fim da Inquisição encontramos, a partir da herança cristã-nova, um Brasil que os brasileiros pouco conhecem.'' (Luize Valente, jornalista e escritora)


Rezar para a lua nova. Sepultar os mortos com mortalha, sem caixão. Lançar fora as "águas" da casa durante o velório. Depositar pedrinhas em túmulos. Cobrir os espelhos da casa durante o luto. Não comer carne de porco. É longa a lista de tradições, pistas que, durante a Inquisição, seriam suficientes para lançar à fogueira, principalmente na Espanha e em Portugal, judeus sob o manto da conversão dos novos cristãos. O fato de tantos rituais do judaísmo estarem ainda hoje entranhados na cultura sertaneja – muitos dos quais tão antigos que hoje pouco usuais entre judeus – levou a jornalista e escritora Luize Valente à pequena Venha-Ver (RN), onde a endogamia – casamentos entre tios e sobrinhas, primos e outros parentes próximos, prática bastante peculiar entre cristãos-novos – permitiu a manutenção da herança cultural. Assim, produziu, ao lado da fotógrafa Elaine Eiger, o documentário A estrela oculta do sertão (2005).


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