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Mais de 100 mil pessoas reuniram-se no Muro das Lamentações, em Jerusalém, para orar para preparar seus corações e mentes para o dia mais sagrado do calendário judaico Yom Kippur, o Dia da Expiação. 2 mil policiais dentro e ao redor da área de Western Wall protegiam os fiéis.


Assista ao vídeo:


Fonte: Israel nas Notícias (Facebook)

“No décimo dia do sétimo mês, você deve observar uma ocasião sagrada para praticar abnegação. Você não fará nenhum trabalho." (Números, 29:7)


Hoje é Yom Kipur, o Dia da Expiação. Durante os 10 dias de Rosh Hashaná a Yom Kipur, há um foco especial no arrependimento e auto-aperfeiçoamento nos relacionamentos entre homem e Deus e nos relacionamentos entre homem e homem. O Yom Kipur é marcado com um período de 25 horas em que se passa a maior parte do dia rezando na sinagoga. Os cultos de oração e o jejum chegam a uma conclusão com o som do shofar (o chifre de carneiro) e o canto de L'shana Haba B'Yerushalayim Habenuyah - uma canção do anseio de celebrar na Jerusalém libertada, redimida e renovada!


Consegue ver duas estrelas de Davi escamoteadas na armação desta porteira de fazenda no sertão pernambucano?


Elas estão nos 'xis' que vão se entrelaçando, não é verdade? Seria por mero acaso que as mesmas se mostram e se ocultam?


O criptojudaismo praticado pelas famílias cristãs-novas que adentraram os nossos sertões, fugindo da visitação do Santo Ofício, que esteve no Nordeste brasileiro em busca dos judaizantes, no período da expulsão dos holandeses de Pernambuco, talvez seja um bom ponto de partida para uma melhor compreensão acerca de tudo isso.


Estrelas de Davi são comuns na formação de 'xis' que se sequenciam ao infinito, no interior das nossas grades de ferro que adornam muitas residências, desde os bairros populares, até as casas mais abastadas; e essas mesmas reiterações de 'xis' também são recorrentes ou de modo explícito como elemento principal do desenho, ou no centro dos vários modelos que são as famosas lajotas feitas de concreto, denominadas por combogós, nos seus desenhos circulares, quadrados, tais seja ou se apresente o gosto do freguês.


A estrela de Davi, também chamada de símbolo de Salomão, acompanha a formação da identidade nordestina como elemento mágico e amuleto de proteção desses povoamentos, desde o litoral até o nosso sertão.


A rica influência semita na nossa cultura espraia-se por elementos sígnicos que compõem tanto a nossa indumentária característica daquilo que chamamos pertencente à "civilização do couro", como também se encontra, desde o descobrimento do Brasil, nos modos muito particulares de alguns nordestinos praticarem a sua culinária e a sua religiosidade, por exemplo.

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