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“Ele também será a minha salvação; porém um hipócrita não pode vir diante dEle.” (Jó, 13:16)


Jó repreende aqueles que o consolam dizendo a eles que, embora ele desafie a justiça de Deus e eles não o façam, ele ainda é mais justo do que eles. Ele, pelo menos, se aproxima de Deus honestamente, e não hipocritamente. O rabino Joseph B. Soloveitchik explica que foi o profeta Jeremias que estabeleceu o precedente para desafiar a Deus em tempos difíceis. No Livro das Lamentações, em vez de simplesmente aceitar o que aconteceu, ele exige de Deus uma explicação para a ruína de Jerusalém e a devastação da Terra de Israel. Embora seja correto questionar o Senhor, isto deve estar associado à crença de que, embora não possamos entender Seus caminhos, eles são para o bem.


Expulsão dos judeus da Península Ibérica

“Há referências da significativa presença de judeus na Península Ibérica desde a Antiguidade, conforme se pode perceber pelos planos projetados de uma viagem à Hispânia por Paulo de Tarso (Rom. 15,24). Durante séculos, os judeus conviveram em Portugal e Espanha sem maiores problemas, mesclados com cristãos e mouros, enquanto em outras regiões da Europa ocorriam com certa frequência episódios de perseguição, apontados os judeus como deicidas – responsabilizados pelo assassínio do Messias cristão. Desde a fundação do reino português com Afonso Henriques, em 1185, regulamentava-se, via legislações monárquicas, os negócios civis de cristãos, mouros e judeus, beneficiando e protegendo cada um dos grupos, de acordo com as contingências e os interesses envolvidos. O aumento das perseguições aos judeus na Europa e as pressões sociais dela decorrentes, assim como o processo de Reconquista espanhol, concluído em 1492, que expulsou os judeus de seus territórios, mudariam este quadro.” (Angelo Adriano Faria de Assis, Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense).


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“Ó terra, não cubras o meu sangue, e não deixes que o meu clamor não tenha lugar de descanso.” (Jó, 16:18)


Ao pedir à terra para não encobrir seu sangue, Jó invoca o assassinato de Abel por Caim quando o chão "abriu a boca para receber ... o sangue [de Abel]" (Gênesis, 4:11). Os comentaristas se perguntam que argumento levou ao primeiro assassinato na história e ao irmão matando irmão. Segundo o rabino Judah Halevi, eles estavam brigando pela Terra de Israel. Nas palavras dele, "eles desejavam saber qual deles seria o sucessor de Adão e herdeiro de sua essência e perfeição intrínseca; herdar a terra e permanecer em conexão com a influência divina, enquanto o outro seria uma não-entidade”. Desde o início dos tempos, a Terra de Israel tem sido objeto de desejo e fonte de conflito entre aqueles que a desejam herdar. No entanto, o Senhor declara explicitamente na Bíblia que ele a deu a Abraão para transmitir aos Filhos de Israel como herança eterna (ver, por exemplo, Gênesis, 13:15).

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