Lei que instituiu o Dia em Memória das Vítimas da Inquisição em Pernambuco completa 04 anos
- Jefferson Linconn
- 5 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Todos os Bnei Anussim de ontem e de hj, os descendentes dos judeus de origem ibérica que aportaram em Pernambuco, no Nordeste e no país no período colonial, na verdade, são os atores e principais personagens desta conquista.
Por isto é que, em nome dos nossos antepassados e em nome tb dos nossos filhos, cada Bnei Anussim e sua história e tradição devem ser considerados como parte inseparável da cultura e da vida judaica.
Ou seja: que exatamente por causa da sua Nefesh Iehudi, precisam essas pessoas serem vistas com respeito e como propositoras de uma reinvidicação séria e ordeira acerca das suas atuais demandas.
Pois a causa Bnei Anussim precisa ser uma causa tb inclusive da comunidade judaica oficial brasileira para que ainda nos nossos dias, caso esta seja tb a vontade do Santo, Bendito Ele Seja, B.H., cada Bnei Anussim que assim o deseje e que cumpra com os pré-requisitos definidos pela halachá, possa esse indivíduo e seus familiares voltarem a se reunir com o restante deste corpo espiritual que representa Israel.
Se por um lado, a honrada e querida comunidade oficial pode ser vista e subentendida como a parte visível e externa da existência do judaísmo no Brasil, a causa histórica dos Bnei Anussim pode ser objetivamente vista também como o conteúdo espiritual e esotérico da preservação da identidade judaica no Brasil, mesmo que de maneira subliminar ou oculta, devido às questões relacionadas principalmente com a Inquisição promovida pelo Tribunal do Santo Ofício.
Por isto, hoje também é inegável, e, consequentemente, cada vez mais clara e perceptível, a condição de que a causa e a lide Bnei Anussim são contextualizacões históricas que confirmam na própria formação do nosso país, ainda uma forte presença e um enorme indício dessa nossa verdadeira alma judaica e suas consequentes manifestações sefarditas, facilmente detectáveis, inclusive, nos modos comportamentais e éticos de muitos e muitos brasileiros, independente se externamente essas pessoas se apresentem ou como católicos, ou protestantes, ou espíritas ou como pertencente a qualquer outro viés filosófico ou religioso.
Mesmo que, apesar de tudo, embora, comumente, apenas poucos individuos, inclusive, tenham total consciência sobre este fenômeno e também sobre a total abrangência das suas reais e verdadeiras significações.
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