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Há algum tempo foi colocada um placa comemorativa na sinagoga da prestigiosa Academia Militar Americana de West Point, em memória de Haim Salomon (1740 - 1785), nascido em Leszno, Pol. Sabe por que?


Na época da independência americana, por volta do ano 1776, Haim Salomon foi o assessor de economia e colaborador para assuntos econômicos de George Washington, que foi o 1º Presidente dos EUA e Comandante-Chefe do Exército do Novo Estados Unidos.


Nos dias gelados do inverno de 1777, os soldados dos EUA congelavam de frio, por falta de abrigo adequado, e passavam fome.


Haim Salomon convocou a Comunidade Judia dos USA, que já se constituía em alguns milhares de famílias, e enviou um pedido aos judeus da Europa, solicitando ajuda com doações em dinheiro para o novo Estado.


Esta ação teve êxito tão brilhante que George Washington, por si só, achou leal destacar que "sem ação de Salomon os acontecimentos da história teriam sido diferentes, pois o Exército dos USA não teria resistido".


Em memória a Haim Salomon pela ajuda do povo judeu na criação da República dos Estados Unidos em sua guerra de independência, Washington destacou sua ação de um modo muito especial.


Ao tomar uma nota de um dólar, verás no reverso, do lado direito da nota, que as estrelas sobre a cabeça da águia são estrelas pequenas de seis pontas, ou estrelas de Maguen David! E que também todas juntas formam um Maguen David; ainda mais, se girares a cabeça da águia para baixo, verás que em sua base está configurada uma "Menorah", clássico símbolo do judaísmo.


Ambos os símbolos se incorporaram definitivamente ao desenho da moeda básica, de acordo com as instruções precisas de Washington, que disse:


"O povo americano jamais se esquecerá da ajuda que aportaram os filhos do povo judeu nos momentos mais importantes da criação dos Estados Unidos de Norte América."

“E a porta da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hosé, líder do distrito de Mizpá; ele a construiu, cobriu e montou suas portas, com suas fechaduras e seus ferrolhos,como também o muro do tanque de Hasselá, junto ao jardim do rei, até as escadas que descem da cidade de Davi.” (Neemias, 3:15)


O local mais extraordinário em que se pode sentir a fusão do texto bíblico com a arqueologia bíblica é o Parque Nacional da Cidade de David de Jerusalém. Embora identificadas em meados do século XIX, muitas respostas aos enigmas bíblicos ainda estavam trancadas sob o solo. Somente recentemente, as fundações do palácio davídico foram descobertas em uma estrutura cananeia preexistente, iluminando o versículo “Davi tomou a fortaleza [cananeia] de Sião; a mesma é a cidade de Davi". (II Samuel 5:7). Quando alguém fica no local e olha para as montanhas em todas as direções, as palavras do rei Davi ganham vida: “Como as montanhas estão em volta de Jerusalém, o Senhor está em volta de Seu povo, desde agora e para sempre”.(Salmos, 125: 2).

Sinagoga em Sarajevo

A pequena comunidade na Bósnia que fala o idioma quase perdido dos judeus expulsos da Espanha


Estávamos a caminho da sinagoga Ashkenazi, em Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegóvina. Naquela noite de sexta-feira, haveria um culto de shabat (dia sagrado para os judeus que começa na noite de sexta-feira e vai até o anoitecer do sábado), para o qual eu e minha amiga Paula Goldman nos deslocávamos — passando sobre as ruas de paralelepípedos de Baščaršija, a antiga área otomana da cidade, onde há mesquitas, lojas e uma madrassa (escola islâmica).


Era o ano de 2000 e a capital ainda expunha as cicatrizes da Guerra Civil Iugoslava. Um tanque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) passou quando atravessamos o rio Miljacka.


Quando entramos no segundo andar do prédio de pedra cor de salmão, com seus quatro domos em forma de cebola, a luz iluminou os vitrais com imagens da Estrela de Davi. Tomamos nossos lugares entre a congregação, enquanto o chazan (aquele encaregado na religião de recitar orações) David Kamhi ocupava o seu em frente à arca que continha a Torá (um pergaminho contendo os Cinco Livros de Moisés). Logo, a sinagoga se inundou com as harmonias de oração.


Paula e eu nos entreolhamos com estranhamento quando ouvimos "Adonaj es mi pastor. No mankare de nada" ("O Senhor é meu pastor, e nada me faltará", em uma das traduções possíveis) do Salmo 23 recitado no que pensávamos ser espanhol. Após o culto, perguntei a Blanka Kamhi, esposa do chazan, por que a congregação estava orando em espanhol.


"Não era espanhol", ela respondeu. "Estávamos rezando em ladino."


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