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Meus Amigos:

Em sequência à carta à "comediante" Lea Maria Jahn, recebi uma resposta dela e enviei uma tréplica.


Agradeço que lei e, se achar correto, divulgue.

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A- A réplica dela


Olá Marcos L Susskind,


Tudo bem?


Hoje é dia 26/05/2020, estou respondendo ao seu email, assim como respondo a todos que me enviaram emails

sobre o vídeo que circulou esta semana com a falsa informação de que eu era antissemita.


Pensei em não responder ninguém, pois a polêmica se tratava de uma má interpretação de uma piada feita em um show de humor

e eu não queria que isso se tornasse algo fora de controle.

Mas como ninguém se interessou em ir atrás do contexto,

preferindo me difamar nas redes sociais, me senti obrigada a esclarecer o assunto.


Abaixo o link do vídeo gravado com minha resposta.

( O texto do vídeo segue mais abaixo)


VÍDEO:

Carta Lea Maria.mp4

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B-Minha Tréplica:


Lea Maria Jahn:


Espero que leia esta tréplica com muita atenção, embora longa.


Acabo de receber agora, 27/05 sua resposta a meu e-mail de 20/05. Preciso fazer alguns comentários.


Você dá a entender que eu a considerei anti-semita, o que não é o que lhe escrevi - reproduzo aqui a essência de minha carta:

Quote...

Você usa do horror indescritível infligido a meu povo para causar riso. Transforma nosso sofrimento, as cicatrizes marcantes de nossas almas e a dor de nossa saga em motivo de riso, de deboche, de "humor". Lea, isto não é humor. Isto é espezinhar nossas dores, reabrir nossas feridas e minimizar nosso sofrimento.

... Unquote

Portanto, sendo ou não sendo anti-semita - que no momento não vem ao caso - você causou dano, agrediu nossos mortos, machucou nossas almas.


Lea María, se você dirige um carro e atropela alguém, MESMO SEM TER INTENÇÃO DE FAZÊ-LO, você tem de prestar socorro e indenizar - eventualmente até será presa. Não é a intenção que é penalizada, é a consequência.


Portanto, mesmo que você não tivesse intenção de agredir, você o fez. Você reabriu feridas em processo de cicatrização, você machucou nossa alma. Todo Judeu perdeu alguém que foi morto sem crime, sem direito a defesa, sem qualquer humanidade. Na sua terrível "piada" você fala que, na Alemanha seria presa "por deixar ele fugir", quando a Alemanha optou pela dignidade de reconhecer seus erros.


Eu estive em Berlim recentemente. Vi a triste estátua Kindertransport Memorial de Maizler na Estação Friedrichstrasse visitei o Holocaust-Mahnmal, li inúmeras placas no chão frente ás casas de Judeus deportados e assassinados, estive na Plataforma 17 onde 50.000 Judeus iniciaram seu caminho para a morte (lá tive uma crise incontível de choro, necessitando de cuidados). Fui ver o Memorial de livros queimados na Universidade. Mas por quê menciono tudo isto, Lea Maria?


Menciono isto para lhe mostrar que seus atuais compatriotas Alemães não riem do Holocausto, não fazem piadas e reconhecem o triste passado, com constrição e vergonha. Ao mesmo tempo, você faz deboche.


Eu não sei se você é ou não é anti-semita. Mas sei a vergonhosa história de outros Jahn. Não sei se eram seus familiares, mas talvez explique o fato de sua falta de sensibilidade.


Erich Jahn foi era um líder da Juventude Hitlerista, desempenhando um papel significativo na organização, tanto a nível local quanto nacional. Ele se tornou membro do Partido Nazista em 1929.


Gunter Jahn (comandante de submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial) . Iniciou sua carreira naval em abril de 1931 como um Seekadett. Fez nove patrulhas no primeiro ano da guerra.


Em março de 1941, Jahn se juntou à unidade de submarinos U-Boat. Em sua segunda missão, Jahn atravessou o estreito de Gibraltar e tornou-se um dos comandantes de submarinos U-Boat de maior sucesso no Mar Mediterrâneo. Em julho de 1943, tornou-se o comandante da 29ª Flotilha U-boat. Recebeu absolutamente TODAS as honras de herói nazista, as 3 Cruzes de Ferro inclusive.


Você afirma não ser anti-semita. Mas talvez o passado destes assassinos tenha deixado alguma marca em você.


Mas quero voltar à sua carta e seu vídeo. Você explica o que fez mas não demonstra reconhecer seu erro. Você não se compromete a parar imediatamente de usar as desgraças de meu povo para fazer rir. Você não se desculpa pelo gesto nojento da mão esticada. Você não mostra arrependimento, só tenta me convencer que não houve dolo.


Lea Maria Jahn - saiba que seu e-mail e seu vídeo não me convenceram. Espero ouvir compromisso. Não espero só um manifesto para a livrar de ações judiciais - espero uma correção moral. Um gesto e palavras que convencem, já que ainda não me convenci.


Fico no aguardo de algo mais profundo. Minha carta a você repercutiu bastante. Se sua resposta me convencer, tentarei fazê-la repercutir. A que você me enviou hoje não justifica que o faça.


Despeço-me com a tradicional saudação Judaica: Shalom, que, significa paz.


Uma carta sua, mais refletida, poderá realmente me trazer Shalom.


Marcos L Susskind

 
 
 

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Por Jefferson Linconn,

Jornalista e Presidente da Associação dos Judeus Sefarditas de Pernambuco.

Li o artigo acima, “A Israel que simplesmente não existe”. Trata-se de uma interpretação, num certo parâmetro, um pouco forçada, sim, feita por um judeu, Jean Goldenbaum, músico e professor na Universidade de Hanover, na Alemanha, a partir de um ponto de vista evidentemente também particular, no qual o mesmo tenta generalizar uma visão única, do mesmo modo, incrível, de outro Israel que também ele próprio, por si próprio, não existe.

Melhor explicando, só existe no preconceito desse outro segmento para o qual Israel é apenas um pequeno território localizado no Oriente Médio, louvadamente multivário e feliz, como um país que aceita a diversidade sexual, o aborto e a maconha, só e simplesmente isso.

Há nesse contexto, também, esse outro “país”, mas esse idêntico subterfúgio retórico dito insistentemente "real", trata-se também ele mesmo de meras interpretação e limitação ideológicas profusamente adquiridas ou assimiladas até de maneira inconsciente, óbvio.

Explico. Poucos países e povos trazem uma carga simbólica e expressiva tão forte como Israel. Se aqueles lhes cabe a condição de apontá-lo como o oásis do liberalismo dos costumes, como porto seguro dos preceitos que fundamentam a defesa dos Direitos Humanos e o convívio multirreligioso, também lhe cabe, sobremodo ao que passa longe da observação objetiva desses mesmos doutos críticos, também e talvez mais ainda a condição de sua fortíssima tradição, esta ligada mais do que tudo ao estudo e a prática da Torá que evidenciou ao povo de Israel ao longo da sua história, inclusive até mesmo antes da fundação do atual Estado de Israel no ano de 1948, notoriamente sua emblemática pertinência cultural e identitária como e enquanto o denominado "Povo do Livro", em hebraico, "Am Ha Sefer".

Negar esse outro Israel e aos seus defensores judeus e não judeus ligados aos valores éticos e morais que perpassam o judaísmo, muito mais do que o dito liberalismo moderno dos seus costumes, inclusive, é reduzir bastante tanto o fato, quanto o melhor entendimento desse fenômeno que é o apoio ao governo Bolsonaro por parte de uma parcela do povo judeu, por parte dos vários cristãos num espectro que vai de católicos, evangélicos batistas, neopentecostais, etc., também por parte dos espíritas, até religiões de origem afro-brasileiras e ainda mesmo quanto aqueles outros que se afirmam como os ditos “sem religião” e ateus mesmo.

Quanto a esses que associando a bandeira de Israel à defesa do Governo Bolsonaro, exibindoas dentro de instâncias judaicas ou durante as passeatas recentes em questão, (não nos permitindo sobretudo admitir nenhum juízo de valor sobre as possíveis ou não competências, honestidades e seriedades com as quais deveriam ser levadas a termo pelo atual presidente e pela sua equipe o uso prático e realmente producente deste notório e vário capital filossemita, se eficazmente o faz ou não, evidentemente). Assim, de maneira mais sensata possível, se nada podemos concluir dos seus desdobramentos de antemão, também, se formos humildes e racionalizarmos com a busca do melhor entendimento dessas coisas, também não podemos ver de maneira alguma de modo preconceituoso ou na busca por simplesmente descategorizar, deslegitimar e ridicularizar sem outros motivos que não imbuídos simplesmente de puro preconceito esse campo, (tão somente porque como interlocutor militante envolvido nessas toscas partidarizações, apenas estou do outro lado desta corda que separa tão ridiculamente esquerda e direita e burros e inteligentes, nesta disputa infantil de quem pode ter razão e consequentemente sobre quem pode ser o dono da verdade neste parquinho, onde desceram de uma única vez pra brincar no Play esquerdistas, anarquistas, direitistas e até lunáticos.

A bola do jogo é a da maioria brasileira, como já ocorrera anteriormente, inclusive, nas eleições passadas.

Gostássemos ou não, Fernando Henrique, Lula e Dilma também foram eleitos democraticamente e, naqueles seus mandatos, perplexos, assistimos crescer nos seus governos um ódio gratuito a tudo o que se referia ou estava relacionado ao Estado de Israel. Houve inúmeros exemplos disso: a adoção da defesa da causa Palestina pela esquerda e pela centroesquerda, também a aproximação com o Irã que desejava e deseja riscar Israel do mapa, enfim uma quantidade de maluquices tais que acredito que o governo brasileiro, por ser exatamente o governo brasileiro, nem por isto se fez por aqui menos plural ou fora chamado de inidôneo, inapropriado à estatura de nossa condição representativa pela triste bossa desses outros líderes de governo flertarem com regimes autoritários, sem respeito nenhum aos direitos humanos ou que, através de atos terroristas fizeram voltar diariamente seu ódio raivoso às vítimas civis de um conflito onde, na versão dos doutos esquerdóides e facínoras, o bandido era sempre o Estado de Israel e os demais loucos atores deste eterno conflito seriam sempre os bons moços.

Houve um silêncio e um escanteamento proposital da leitura real daquela conjuntura pela maioria desses que hoje alardeiam o perigo eminente do fascismo ou de modo premente ou até a volta de Mashiah, a priori, o futuro lido na mão de Paulo Freire pela cigana analfabeta no qual desabará o governo Bolsonaro, onde hoje se busca, em todas as outras demais instâncias se tocar tambor pra doido dançar, querendo se associar aqueles judeus e filossemitas que publicamente apoiam o atual presidente, como se isso fosse o mal maior, quanto a essas aproximações, ou que isso ocorre simplesmente porque uma reca de doidos decidiu por em prática no Brasil o conteúdo profético do samba do crioulo doido.

Mais de um dos tantos textos que li sobre este assunto, do apoio de judeus e de filossemitas ao Governo Bolsonaro, se viam eivados de referências simplesmente preconceituosas contra os evangélicos, sobretudo os neopentecostais, associando-os ao sonho da volta de Jesus, ao baixo nível de escolaridade e pelos mesmos fazerem parte, no seu grosso, daquelas camadas da sociedade mais pobres, “menos intelectualizadas, menos informadas” e menos assistidas em todos os sentidos.

Veem a partir da assepsia que querem ter e querem interpretar e promover um outro mais absurdo distanciamento, no trato daquele mesmo outro que Caetano Veloso no seu refrão diz que “Narciso acha feio o que não é espelho.”

Formam sob o ponto de vista de suas sublimações e idiossincrasias uma minoria letrada, dita culta, que não se deixaria assimilar por sebastianismos tão rastaqueras. Onde está esquecida que também as reconhecidas cultas e máximas sociedade e cultura alemãs pariram um rato? Nada há de novo debaixo do sol e também, sempre em menor escala, lógico, o Terceiro mundo a cada tentativa de acertar seu rumo claudica à esquerda e à direita em busca dessa personagem arquetípica, o Super-Homem da vez, para só ficar no exemplo do Brasil, com tudo o que é e o que possa vir representar mesmo essa construção antípoda composta pelos personagens Lula versus Bolsonaro.

Mas, quando é à esquerda, debita-se essa mesma idolatria ao uso da razão e à certeza de doido do se estar ética e moralmente do lado certo desta questão. Será?

O cerne do flerte entre Bolsonaro e os judeus e os filossemitas que o apoiam diz muito mais sobre quais valores éticos e morais para esses mesmos sujeitos representam ou os mesmos julgam representar, esse indizível significado do que pretende ser e o que possa realmente dizer o que cargas d'água seja na história humana diretamente representada essa real trajetória do “Povo do Livro”.

Não é o decantado estado laico que hoje é Israel, esse mesmo que muito difere, sim, até do que possa compreender esse amontoado de gente, o que possa importar melhor para a nossa clara compreensão disso tudo. Também não são as bandeiras LGBT, a liberação da maconha, do aborto e essas e muitas outras coisitas que poderão fazer esse pessoal dito periférico deixar de amar mais ou amar menos Israel. Por serem periféricos, justamente por isso, e por serem maioria, se eles até não sabem, eles mesmos também desconfiam de muita coisa.

Também esta fé que depositam esses indivíduos que empunham as bandeiras do Estado de Israel e do Brasil nessas passeatas e em vários outros locais, desde o tempo ainda do período eleitoral, até agora em favor do Governo Bolsonaro, não pode ser deixada de se levada em conta como um amor e um respeito enorme ao óbvio conteúdo que por si perpassa toda a literatura velho-testamentária, suas narrativas, seus valores e sobretudo suas riquíssimas e honestas implicações.

Amar e defender Israel sempre trará bençãos sobre todos aqueles que assim o fizerem. "Abençoarei a quem te abençoar e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem." Neste sentido, e sobre essa simples, no entanto salutar premissa é que alguns segmentos no campo político de centro e da direita, evidentemente, assim buscam promover cada uma das suas próprias justificativas em relação a isto, seja através dos seus vários sujeitos ou mesmo através dos seus reais locais de fala, (novamente, ainda busco enfatizar, que aqui não faço nenhum outro juízo de valor quanto ao se estão corretos ou não nas suas expectativas diversas em relação a este assunto).

Os mil tons de cinza permeiam e nunca simplesmente tangenciam o espectro que atende toda as possíveis faixas que se estendem das escuridões aqueles nada visíveis ainda pontos de claridade que ora nos envolvem e nos dificultam o enxergar além da dicotomia entre o negro e o branco desse piso em mosaico no qual cegamente ainda nas salas de todos os passos perdidos tateamos nosso caminhar com passos de formiga e sem vontade, como nos diz Lulu Santos.

Não podemos, no entanto nos ver e nos ter simplesmente reféns da boa certeza dos doidos que nunca tergiversam em apontar que suas razões por ser deles faz notória a premissa de que só e simplesmente eles sempre mesmo é que estão certos. Devemos temer os donos das verdades e os proprietários daquelas línguas nas quais seu fanatismo, seja político, seja ideológico, seja religioso, menospreza, ridiculariza, coisifica ou demoniza todos os outros demais sujeitos e todas as demais vozes dissonantes no seu entorno.

Bolsonaro passa, o seu governo é o que é, tentativas de uma maioria de ver quererem dar certo o país, a partir dos seus principais valores éticos e morais naquele momento, por isso dessa vez, aqueles levaram. Antes, pelo bem da própria democracia, tiveram aquelas pessoas também de aceitar e se resignar com o que lhes fora ofertado pelos dezesseis longos anos de gestão definitivamente à esquerda no Brasil.

A presença de apoiadores de Bolsonaro empunhando a Bandeira de Israel também ocorre porque, a seu modo, este presidente vê-se aliado à defesa do Estado de Israel e também ligado à promessa de que abençoar o povo judeu é atrair bençãos para si e para o seu governo. No plano ideológico, mais do que nas outras frentes por buscar se inserir junto com os Estados Unidos e Israel numa contraofensiva quanto tudo, no seu modo particular de pensar, evidentemente, aquilo que representa as bandeiras militantes à esquerda nos últimos tempos.

É necessário se deixar de lado tanto melindre por se esquecer completamente que até pouco tempo tivemos sim governos que pouco caso faziam de Israel, não o faziam, inclusive, exatamente por associá-lo ao dito imperialismo americano. Mas, quando se tem um outro governo limitado em mil frentes, mas que recorda de ir ao Muro das Lamentações, que enaltece o progresso e a tecnologia e a liberdade daquele pequeno país situado no Oriente Médio, aí é que está o grave problema, como é isto mesmo, cara pálida?

O povo ou parcela da população não pode usar a bandeira de Israel, pois não são judeus, e mesmo aqueles que são judeus são simplesmente uns doidos ou alienados e não entendem de Israel e a troco de nada e sem saberem ou sem nenhuma noção, apoiam um governo fascista? Que reducionismo da bexiga lixa é esse, meu jovem?

Nada pior do que em nome da construção do meu argumento, eu simplesmente buscar desqualificar, descategorizar, incriminar de antemão todos aqueles que nem pensam e nem concordam com o meu ponto de vista, não é verdade? Só o meu preço certo poderia dar conta de uma realidade bem mais ampla do que aquela na qual milito ou possuo minhas referências políticas, ideológicas e sociais? Nada mais existe do que sempre um tosco tribunal de Inquisição disposto sempre a demonizar o oponente?

É bíblico. Lá mesmo no Velho Testamento, ordenou Hashem: "Faça-se a Luz. E a Luz se fez". Cabe-nos agradecer nas nossas preces matinais diárias, como judeus, a inteligência mesma que D'us deu ao galo, fazendo-o assim capaz de pelo uso da sua inteligência, distinguir e discernir a luz da escuridão.

Muito devemos caminhar ainda até o dia onde grupos e ideologias percebam como são reféns elas próprias, de mentiras e de preconceitos, alguns absurdamente tão tolos, quanto inócuos. Os judeus de Esquerda e aqueles de Direita no Brasil precisam deixar de tratar a política comezinha, a da agonia da retórica das certezas, como o Santo dos santos ou na menor das outras comparações com aquele forte apache a ser preservado de sua boba aristocracia intelectual, (se de fato, possa haver exclusiva propriedade particular dessas discursividades partidárias quanto a isto).

É uma briga de irmãos siameses que nada pode criar nem de bom, nem de verdadeiro, nem de justo e nem de producente e mais ainda pode matar aos dois, inclusive.

O fato de se defender ou não Bolsonaro não pode fazer que diametralmente aos valores da liberdade para o aborto, para a maconha e as passeatas LGBT, se estandardize e se estabeleça um outro preconceito que invente, ou pior, distorça, sobremodo crie uma falsa visão conjuntural acerca da realidade social e política que permeia de várias formas o imaginário e a percepção brasileira desse caro objeto que se refere à esta antiga e a cada dia renovada condição de pertença e identidade judaicas.

"Dois judeus, três sinagogas, quatro partidos políticos, somos assim”.

De certo modo, hebraístas, talmudistas, maimonedeístas, esquerdistas, direitistas, cabalistas, Graças a D'us.

Tudo isto, essa notável condição inclusive de busca e sensação mormente de alteridade, de respeito aos indivíduos, aos Direitos Humanos e melhor ainda se às mitzvots, (aos preceitos), sobretudo, de algum modo é que pode nos fazer melhor vermos a chegança insurgente do amanhã.


 
 
 
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