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Recolhido originalmente de:


https://m.facebook.com/SinagogaOhelYaacov/photos/a.282466701937792/425765987607862/?type=3


"Certa vez, o grande Sábio Rabi Yehoshua escutou uma voz que lhe dizia em sonhos: "alegra-te, Rabi Yehoshua, pois tu e o açougueiro Nanas sentar-se-ão à mesma mesa no Paraíso".


Yehoshua despertou pensando: "Quem é este Nanas? Estudei Torá toda minha vida, e não vou a lugar algum sem os tsitsit presos à minha roupa e os tefilin sobre a cabeça. Espero que meu vizinho no Paraíso seja também um sábio!"


Não podia esquecer o sonho. Disse a seus alunos: "Não terei paz enquanto não descobrir quem é este homem que se sentará a meu lado no Paraíso. Vou averigüar."


Os estudantes lhe disseram: "Rebe, te acompanharemos."


Rabi Yehoshua e os alunos viajaram de cidade em cidade. Em cada uma perguntavam: "Conhecem um açougueiro chamado Nanas?"


Passou-se muito tempo até que o acharam. Finalmente, numa cidade, as pessoas responderam: "Por que tu, um justo, um sábio, perguntas por este açougueiro?"


"Por que, que tipo de pessoa é ele?"


"Verás por ti mesmo," responderam. As pessoas foram até Nanas e lhe disseram: "O grande Rabi Yehoshua quer ver-te."


Nanas, que não era um erudito, pensou que lhe estavam pregando uma peça e respondeu: "Não zombem de mim! Vão embora!"


Os mensageiros voltaram a Yehoshua e disseram: "Por que nos enviaste a tal homem? Nem ao menos quis falar conosco!"


"Preciso vê-lo," insistiu Yehoshua. "Voltem a ele e o tragam."


Os mensageiros voltaram a Nanas e o convenceram a ver Rabi Yehoshua.


Nanas se jogou aos pés do Sábio. "Por que deseja um líder do povo judeu ver um homem simples como eu?"


Yehoshua respondeu: "Quero saber o que fazes todos os dias. Cumpres algum ato especial?"


"Não faço nada de especial", explicou Nanas. "Sou açougueiro. Trabalho em minha barraca. Tenho pais idosos que não podem se sustentar. Todos os dias, antes de ir ao trabalho, lavo-os, visto-os e os alimento."


Rabi Yehoshua ficou de pé, beijou Nanas e disse: "Quão grande é tua recompensa no Gan Eden! Que sorte a minha de ser seu vizinho no Paraíso. Fiquemos contentes pela recompensa que D'us nos concederá: sinto-me feliz de saber que estarei junto a ti."

 
 
 


Vejam que história extraordinária:


Elizabeth Taylor era uma grande atriz e modelo americano. Ela se converteu ao judaísmo após a morte do marido, Mike Todd, que era judeu. Segundo a biografia Kitty Kelley, Elizabeth sentia simpatia pelos judeus, e ela se identificava com sua herança por terem sido perseguidos na Segunda Guerra Mundial.

Depois de iniciar um processo de conversão, ela tomou por nome hebraico Elisheba Rachel. Sua identidade judaica revelou ser um obstáculo para a produção do filme " Cleópatra " de 1962, em que ela atuava: o governo egípcio anunciou que " Miss Taylor não seria autorizada a vir para o Egito, porque ela se converteu ao judaísmo. e apoiava causas Israelenses". Finalmente, a proibição foi levantada e o filme filmado no Egito como planejado. Mais tarde, Elizabeth fez ouvir sua voz como judia condenando a resolução das Nações Unidas de 1975, segundo a qual o "Sionismo equivale ao Racismo".

Ela associou-se a várias organizações e angariou grandes somas de dinheiro para instituições beneficentes que têm ligação com Israel. Ela também foi narradora de um filme sobre o Holocausto para o Simon Wiesenthal Center. Uma das suas ações mais marcantes foi relacionada com a Operação Entebbe de 1976. Depois de terroristas terem desviado um avião Israelense, e tendo em conta as suas exigências desmedidas, Elizabeth Taylor ofereceu a sua ajuda oferecendo a sua vida em troca de reféns.

O embaixador de Israel recusou educadamente a sua oferta, mas disse-lhe que o povo judeu nunca esqueceria o seu ato de generosidade.

Após a morte de Elizabeth, o Rabino Jerry Cutler seguiu suas instruções para começar a cerimônia de seu funeral 15 minutos após a hora prevista, para que ela pudesse "chegar atrasada" no próprio funeral.


Que sua memória seja sempre uma inspiração!


Fonte: Accidental Talmudist

 
 
 

Por Jefferson Linconn, Presidente da Associação dos Judeus Sefarditas de Pernambuco e do Centro Cultural Sefarad Israel de Pernambuco.


As esquerdas em geral costumam passar pros jovens idealistas toda uma discursividade da luta entre o bem e o mal. Os moçinhos são geralmente os que estes mesmos sempre tem apreço e no momento que lhes convém.


O maniqueísmo nada dialético de suas próprias verborragias luta por inculcar na cabeça de todos que o que é vanguarda é sempre aquilo pensado e definido pelas esquerdas. O idealismo fruto da pouca informação adora se consolidar assumindo inimigos sombrios, a demonização do outro, o patrulhamento ideológico.


Desse modo, a perseguição infinda por parte da sua dita intelectualidade, por dourar sua prática numa aura de messianismo e redenção, evidentemente, sempre aposta na utilização da emotividade das massas como ferramenta para daí fazer surgirem aos olhos de todos, únicos e grandes inimigos.


Apontam a Polícia como inimiga da sociedade, apontam a ideologia contrária como reacionária, a religião do outro como instrumento de manipulação, a situação do desenvolvimento de alguns países como fruto de sua condição imperialista e, a cada vez que necessite se fortalecer a si mesma, buscam vomitar propagandas e informações manipuladas e intencionalmente mesmo inverídicas, muitas das vezes.


As pessoas e as instituições à Direita tb não fogem muito dessa realidade.


Tanto na ala à Esquerda, quanto na ala à Direita hj, principalmente no meio acadêmico e através da mídia em geral, o cidadão comum se vê preterido de seu senso crítico e da sua capacidade de ser um indivíduo pensante e solidário, em favor do seu comprometimento com uma verdade inventada e sem base na própria constatação da sua realidade.


Prefere-se torcer por um time ou por um partido, prefere-se a doutrinação, busca-se não se discutir e se pensar muito sobre cidadania, solidariedade e pensamento ético.


O grande inimigo da nossa atual sociedade, mais até do que a representação de toda uma volta à barbárie, agiganta-se no aviltamento do outro como aquele ser que só pode ter alguma significação se literalmente formos capazes como entes igrejeiros ou massa de manobra de líderes, posicionamentos e partidos fascistóides, de demonizá-lo e completamente atacar e destruir desde a sua concepção contrária de mundo, a sua ideologia, até a sua própria integridade física.


Outra cultura precisa dar um verdadeiro basta a tudo isto. E só a promoção da educação interdisciplinar e da valorização dos sujeitos enquanto co-partícipes desta bela narrativa que são a solidariedade e as mútuas admirações firmadas no compromisso de cada vez mais se promover a paz e a cooperação entre os povos, pode vir a solucionar o velho enigma que nos cerca a todos no aviltamento da racionalidade nos nossos dias, através do recrudescimento do ódio, da intolerância e do medo que nos assomam a todos em torno desta terrível esfinge.

 
 
 
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